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Sessão comemora Dia da Religião de Matriz Africana e entrega Comenda a servidor público
24 de outubro de 2019

A noite desta quinta-feira (24) foi de axé na Câmara Municipal de Feira de Santana. O Povo de Santo se reuniu para comemorar o Dia Municipal da Religião de Matriz Africana e do Sacerdote e Sacerdotisa. Mas foi também momento de homenagem. O servidor público Aristides Lopes Maltez Júnior foi contemplado com a Comenda Maria Quitéria, a mais alta honraria da Casa Legislativa, por iniciativa do vereador Isaías dos Santos (Isaías de Diogo).

Ao saudar os convidados, a vereadora Eremita Mota de Araújo, autora do requerimento para realização da sessão em comemoração ao Dia da Religião de Matriz Africana, do Sacerdote e da Sacerdotisa lembrou que a Constituição brasileira não determina religião oficial. Ao contrário, diz que devem ser respeitadas todas as religiões e seus ritos. “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião”, citou a vereadora.

Eremita falou sobre o Candomblé, religião afro-brasileira que cultua os orixás. Segundo ela, ainda hoje os sacerdotes e sacerdotisas sofrem repressão, apesar do importante que ainda hoje sofre repressão, apesar do importante papel que desempenham na preservação e valorização da religião de matriz africana. “Esta sessão busca reconhecer o direito da profissão da fé, os cultos nos terreiros e a liberdade do uso das indumentárias”, afirmou, lembrando que a data foi criada pelo ex-vereador Marialvo Barreto.

Satisfação e gratidão. Estes foram os sentimentos externados pelo vereador Isaías dos Santos (Isaías de Diogo), ao apresentar a trajetória de vida do servidor público Aristides Lopes Maltez Júnior, homenageado com a Comenda Maria Quitéria. “Um agente de endemias guerreiro, que desenvolve um trabalho relevante em nossa cidade, voltado para a região da Cidade Nova, bairro onde reside”, destacou o vereador, que aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância do agente de endemias para a comunidade. 

A palestrante da noite, Maria de Lourdes Souza Santana, presidente do Núcleo Odungê, fez uma bela saudação aos presentes, em especial os membros do Movimento Negro e o Povo de Santo. Ela destacou o espaço conquistado na Câmara Municipal, lembrando que são realizados quatro eventos anualmente na Casa Legislativa. Lourdes Santana citou os ex-presidentes Antônio Carlos Coelho, Justiniano França, Reinaldo Miranda e o presidente atual José Carneiro Rocha e lembrou que a primeira lei do movimento negro foi de autoria do ex-vereador Ildes Ferreira.

O vereador licenciado Pablo Roberto foi citado pela palestrante, por ter criado a Frente Parlamentar contra a Intolerância Religiosa, tema que também mereceu a criação de uma frente pelo vereador Cadmiel Pereira. “Uma comissão já foi formada e vai começar a trabalhar”, anunciou a presidente do Odungê, que conclamou a cidade a homenagear pessoas de axé e citou o trabalho de Aristides Maltez Júnior. “Ele merece a homenagem e eu me sinto honrada em ter contribuído para a concessão da Comenda Maria Quitéria”, disse Lourdes Santana.

Já ostentando o título de Comendador, Aristides Lopes Maltez Júnior fez um discurso de agradecimento. “A minha trajetória de vida passou pelas mãos de Genésio Serafim de Lima”, disse, referindo-se ao vereador, bem, como ao seu pai, João Serafim de Lima, compartilhando com familiares e amigos a honraria recebida. O homenageado contou parte da história de Maria Quitéria de Jesus Medeiros e disse que sempre se espelhou em exemplos de vidas dedicadas ao bem coletivo. 

A sessão foi conduzida pelo vereador José Carneiro, presidente do Legislativo, que compôs a Mesa de Honra ao lado de Pablo Roberto Gonçalves da Silva, secretário municipal de Desenvolvimento Social e vereador licenciado, representando o prefeito Colbert Martins da Silva Filho; o Juiz de Direito Walter Ribeiro Costa Júnior, da 1ª Vara da Infância e Juventude de Salvador; Lourdes Santana; o homenageado; e Anahy Rego Maltez, sua irmã.

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