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Com indicativo de paralisação para esta 5ª, comissão de servidores do SAMU não é recebida pela coordenadora do órgão, nem pelo prefeito
27 de março de 2024

Embora esteja previsto para esta quinta-feira (28), uma paralisação no SAMU, o prefeito municipal Colbert Martins Filho e a coordenadora do órgão, Maysa Macedo, seguem sem receber representantes dos servidores, para tratar dos problemas que estão levando a categoria a suspender as atividades. O alerta foi feito na Câmara, hoje (27), pelo vereador Jhonatas Monteiro (PSOL). O indicativo de greve foi anunciado na Tribuna Livre da Câmara, semana passada, por um dos representantes dos servidores do SAMU, Rafael Santos da Silva.

Jhonatas disse que é grave a crise, por ele mesmo constatada, em visita à sede do SAMU, onde “não existe um sistema informatizado de ocorrências, ambulâncias tem gaze nas portas e trabalha-se até 26 plantões no mês, um absurdo”. Ele lamentou que a coordenadora tenha se recusado a receber a comissão de trabalhadores, nas últimas horas, para dialogar sobre problemas estruturais, mesmo na véspera de uma possível paralisação do serviço.

O líder governista na Câmara, José Carneiro (sem partido), solicitado pelo seu colega de bancada, Edvaldo Lima (MDB), disse que está buscando, junto ao prefeito, uma audiência para que a representação dos servidores possa tratar com ele sobre as questões. Informou que fez o contato e está aguardando resposta, que poderá ocorrer logo após a sessão legislativa de hoje.

O vereador Pedro Américo (UB) avalia que há dificuldades administrativas importantes no SAMU, que ele acompanha com atenção, a exemplo da carga horária dos servidores, que precisa ser debatida. Pediu “cautela”, das partes envolvidas, “para não tratar de questões pessoais com a coordenadora”, em meio aos problemas: “a pauta sobre as deficiências deve ser dividida de eventual problema pessoal de membros da categoria com a coordenação”.

Professor Ivamberg (PT) apresentou, durante a discussão, uma denúncia de retaliação que teria partido do Governo Municipal, em razão do pronunciamento feito na Tribuna da Câmara, semana passada, pelo representante dos servidores. O vereador registrou que a esposa de Rafael Santos da Silva teria sido demitida pelo prefeito Colbert Filho, devido às denúncias. Jhonatas considerou o fato “gravíssimo” e que merece uma apuração.

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