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Edvaldo Lima trata de repercussão de sugestão para suspensão do Carnaval da Bahia
17 de fevereiro de 2020

Em pronunciamento, na sessão ordinária desta segunda-feira (17), na Câmara Municipal de Feira de Santana, o edil Edvaldo Lima (PP) tratou sobre a repercussão da sua sugestão de cancelamento do Carnaval, da realocação da Estação Rodoviária de Feira de Santana e preço da gasolina.

“Continuo agradecendo a imprensa, especialmente ao radialista Elsimar Ponder. Mas, a postura de sua assessora, em comentar sobre a sugestão de cancelamento do Carnaval por conta do Coronavírus, foi indecente. Contudo, Elsimar deu razão a este vereador por entender a importância de fechar as portas para evitar a chegada do vírus na cidade. Porém, a assessora não foi coerente. Esta Casa recebe críticas construtivas, as que são destrutivas, não. Ela disse mais que este vereador está se preocupando com o Carnaval e abriu os microfones para as pessoas se manifestarem. Quero pedir a Ponder que abra os microfones novamente hoje, para eu dizer que este vereador primeiro se preocupa com o feirense, minha competência é com as pessoas desta cidade”, pontuou Edvaldo Lima.

E continuou. “Mas, como eu acionei a Justiça, cabe a ela decidir se acata ou não minha sugestão. Quero deixar claro para aqueles que me criticaram, que sou tão preocupado com a saúde que consegui R$ 1 milhão de emenda com os deputados Samuel Júnior e Alex Santana. Este recurso já se encontra nos cofres públicos. Não ouvi a referida a assessora informar sobre esta emenda, que inclusive já está sendo utilizada pela Prefeitura. Não ouvi ela dizer que esta Casa aprovou um projeto, de minha autoria, que versa sobre a mangueira transparente em postos de combustível, para ter mais lisura no abastecimento dos veículos. Ela foi intransigente e criticou os vereadores, dizendo ainda que a população deve mudar os edis desta Casa”, relatou.

Edvaldo voltou a argumentar a sugestão de cancelamento do Carnaval. “Quero dizer a ela que, se todos tivessem consciência de que o Carnaval é porta aberta para a disseminação desse vírus, todos os carnavais seriam adiados e aconteceriam em outro momento. Aqui nas galerias tem uma família que está com ente internado no HGCA, precisando de uma UTI e não tem. Mas, no Carnaval, se alguém precisar de UTI vai ter. Para a guerra, para o Carnaval vai ter UTI, é isso que não aguento e não vou me calar. Quero encerrar parabenizando o programa de Carlos Geilson, parabéns a todos os âncoras por comentarem e saberem que o Carnaval é uma porta aberta para proliferação do coronavírus. Só a assessora de Ponder que fez críticas a minha sugestão”, observou.

Estação Rodoviária

Ainda no uso da tribuna, Edvaldo voltou a criticar a localização da Estação Rodoviária de Feira de Santana. “Quando ela foi construída, os ônibus eram do tamanho das vans. Hoje, ela não comporta mais os ônibus e demandas que temos na cidade. A Rodoviária de Salvador já está sendo relocada pela segunda vez e aqui em Feira continuamos com a mesma. Já fiz a indicação para a relocação e até hoje não fui atendido. Governador, olhe para Feira de Santana, teve voto aqui e virou as costas para nossa cidade”, disse.

Em aparte, o edil Luiz Augusto de Jesus, Lulinha (DEM) lembrou que há mais de dois anos que o colega luta por essa relocação. “Mas, o governador não gosta de Feira, não investe em nossa cidade, não traz melhorias. Está com toda razão em sempre cobrar a mudança da Estação Rodoviária”, opinou.

Gasolina

Para finalizar, Edvaldo criticou o preço cobrado pelo litro da gasolina em Feira de Santana. “Feira de Santana tem a gasolina mais cara do Estado. Os empresários de nossa cidade pagam os maiores impostos da Bahia. Não dá para ficar pagando caro na gasolina, mais de 40% de ICMS em cima do combustível. Pagamos muito imposto para o Estado e nosso Presidente lançou um desafio aos governadores: se eles zerarem o ICMS, ele zera o ICMS federal, mas Rui Costa foi o primeiro a dizer que não vai baixar o imposto e vamos continuar pagando caro pelo litro da gasolina. Os empresários deveriam ir às ruas protestar, pois pagam impostos altos. Infelizmente, pagamos quase R$ 5 por conta do ICMS estadual”, findou.

 

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