A retomada da Festa do Agricultor, que reunia a produção de alimentos pelos distritos, deve ser articulada pela Prefeitura de Feira de Santana, como uma das medidas de revitalização da zona rural. A proposta está sendo feita pelo vereador Lulinha da Gente (UB), que participou recentemente de uma reunião, juntamente com o secretário de Agricultura do Município, Silvaney Araújo, no povoado de Moita da Onça, na Matinha. “Era um grande evento, com exposição de produtos e muita música”, disse o vereador, sobre o evento que ele sugere volte a ser realizado.
Outra sugestão do edil é a venda dos alimentos produzidos na zona rural para empresas contratadas para prestar serviço ao Estado e ao Município, aproveitando a oferta de cada local. “Matinha, por exemplo, é boa produtora de frutas. Estas podem ser comercializadas com fábricas de polpas”, indica. As negociações, segundo ele, devem acontecer por intermédio de associações e cooperativas, partindo da ideia de que “cada distrito terá as suas representações”. É preciso, defende Lulinha, incentivar a agricultura familiar, através das associações comunitárias, para valorizar a produção de cada local. Voltar a realizar essas ações, por parte da Prefeitura, entende o vereador, “pode ser um passo importante para impulsionar culturas tradicionais como a criação de animais, o cultivo de mel, entre outras”.
Segundo Lulinha, existe a intenção, do secretário, de levar melhorias à zona rural, conforme projetos apresentados na Moita da Onça, mas faltam estímulos para o plantio, produção e comercialização dos alimentos por parte dos poderes Municipal e Estadual. Incentivos para o cultivo devem acontecer por vários meios, diz o vereador, esperançoso de que a doação de sementes para o plantio deste ano, pelo Município, aconteça em tempo hábil.
Na visão do parlamentar Eli Ribeiro (Republicanos), há alguns anos não tem mais sementes para plantar, nem ferramentas para o agricultor trabalhar, na zona rural de Feira de Santana: “Não se vê mais nada plantado. Não há incentivo, nem mesmo um agrônomo para orientar as pessoas. É importante o investimento do Estado e do Município, pois é de lá (do campo) quem vem nossa alimentação”.
Foto; Jorge Magalhães
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