Morte por mal súbito no Ceaf: lei exige desfibrilador em locais que recebem mais de 2 mil pessoas

A legislação federal exige disponibilização de Desfibrilador Automático Externo (DEA) onde há muita movimentação de pessoas, lembrou hoje (14), na Câmara, a vereadora Lu de Ronny (PV). Ela trouxe a exigência à tona em razão da morte, no Centro de Atendimento ao Feirense (Ceaf), do pecuarista Nilton Jorge Freitas, no dia de ontem, ao sofrer mal súbito enquanto aguardava atendimento. Segundo ela, enfermeira de formação, é um equipamento automático e mesmo quem não tem conhecimento específico na área de saúde consegue utilizá-lo, por ser autoexplicativo.

Para Lu de Ronny (PV), não é admissível a “falta de ações preventivas nas estruturas públicas do Município”. Ela disse mais: “já era para existir este tipo de cuidado, a fim de evitar situações como a que ocorreu com o idoso”. A obrigatoriedade do DEA atinge todo local com público acima de 2 mil pessoas, completou o vereador Professor Ivamberg (PT), cobrando ação mais consciente por parte de todas as autoridades governamentais. “Estamos vendo as pessoas infartando, no dia a dia. E como legisladores podemos verificar formas de fazer com que as leis sejam devidamente cumpridas”, alertou.

Considerando pertinente a discussão, o presidente Marcos Lima (União Brasil) disse que alguns órgãos do Município poderiam planejar treinamento e contratação de pessoal capacitado, pois os servidores “poderão atender e até salvar uma vida, nestes momentos”. Líder do Governo na Câmara, José Carneiro (União) ressaltou a importância da atuação dos bombeiros civis, cuja presença nos ambientes públicos foi defendida pelo vereador Pedro Américo (Cidadania), ao tratar sobre o mesmo tema. “Podem contar com meu apoio. Faremos o necessário para garantir, de fato, a prestação de primeiros socorros à nossa população”, afirmou Carneiro.