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Reforma do prédio anexo volta a ser debatida na Câmara
4 de novembro de 2025

A reforma do prédio anexo da Câmara e, consequentemente, a ausência dos gabinetes dos vereadores voltaram a ser tema de debate na Casa, na sessão ordinária desta terça-feira (4). Desta vez, os questionamentos sobre os valores gastos com o início da obra partiram do vereador José Carneiro Rocha (UB), que garantiu não se calar enquanto não tiver uma resposta.

“Eu cobrei durante dois anos uma resposta para o dinheiro gasto no prédio anexo da Câmara. Foram R$ 6 milhões. É preciso dar uma satisfação”, pediu, lembrando que não está acusando o presidente da Casa, vereador Marcos Lima (UB), e ressaltando que, na época dos fatos, ele nem era vereador nem presidente. Destacou ainda que o caso não pode ficar no rol do esquecimento e que continuará cobrando essas informações. “Estamos até hoje sem gabinete. Quanto foi depositado na conta da empresa? Quanto se gastou na obra e onde está a diferença? Eu quero saber”, indagou.

Vereadores relatam “prejuízos enormes” com a ausência dos gabinetes, mas reconhecem o esforço do presidente para a conclusão da reforma. “O presidente não tem culpa, mas precisamos ver o desdobramento deste fato”, disse Jurandy Carvalho (PSDB).

Os parlamentares Ron do Povo (PP) e Edvaldo Lima (UB), que ocupam cargos na Mesa Diretiva, garantiram que a obra é pauta frequente nas reuniões da Mesa e que Marcos Lima tem tratado o caso com muito cuidado e respeito.

O vereador Ron do Povo também parabenizou a Mesa Diretiva e destacou a postura de transparência e respeito adotada pelo presidente Marcos Lima. De acordo com o parlamentar, o presidente compartilha todas as pautas e documentos com os vereadores antes das assinaturas, o que representa uma mudança positiva em relação à legislatura anterior, evidenciando uma nova forma de conduzir os trabalhos na Câmara Municipal.

Por sua vez, o vereador Pastor Valdemir (PP) lembrou que “o presidente não está de braços cruzados”, mas que, na vida pública, os trâmites acontecem de forma lenta e, portanto, é preciso paciência.

Ocupando o cargo de primeiro vice-presidente da Casa, o vereador Pedro Américo (Cidadania) informou que a gestão já fez todo o encaminhamento da denúncia, investigação e auditorias, e que grande parte dos laudos está pronta. Contudo, afirmou preferir agir com cuidado “para não acusar ninguém sem provas”.

Atento ao posicionamento dos colegas e compreendendo a importância do debate, o presidente Marcos Lima garantiu que todas as providências necessárias para a retomada da obra estão sendo adotadas e que um processo administrativo foi instaurado, conforme recomendação do Ministério Público. “Após este processo, estamos aptos a realizar nova licitação e concluir a obra. Devolver os gabinetes é nossa preocupação. Estamos adotando as providências necessárias, com cautela e respeito a todos, além de muito cuidado para não acusar ninguém injustamente”, assegurou.

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